Greve de vigilantes ganha mais força no norte e noroeste do Rio

A greve dos vigilantes bancários do norte e noroeste do Estado continua nesta quinta-feira (24). A categoria está parada desde quarta-feira (23) e reivindica a retomada das negociações salariais. Pelo segundo dia consecutivo os bancos da região não puderam funcionar. Uma lei federal proíbe a abertura das agências sem a presença de vigilantes, entre outros itens de segurança.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Rangel da Rocha, a adesão da categoria nesta quinta-feira aumentou e a maioria das agências bancárias dos 13 municípios do norte e noroeste vinculados ao sindicato não funcionaram. No norte do Estado as cidades onde os bancos estão parados são: Campos do Goytacazes, São João da Barra e Cardoso Moreira. No noroeste são: Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci,  Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Italva, Itaperuna, Natividade, Porciúncula, Varre-e-sai e Miracema.

A expectativa é que a mobilização aumente e que na sexta-feira (25) os vigilantes de Macaé, também no norte fluminense e Nova Friburgo, na região serrana, também parem.

O presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Rafanelli Alves, confirma que as agências têm que ficar fechadas se os vigilantes não trabalharem. Para ele a única solução é que os banqueiros pressionem as empresas para que os serviços bancários voltem ao normal.

Revindicação

Rocha informou que a greve é por tempo indeterminado e o objetivo é que as 52 agências bancárias onde trabalham os cerca de 2.000 vigilantes não funcionem até que as reivindicações da categoria sejam aceitas.

Os vigilantes pedem um reajuste de dez por cento além da inflação e que o tiquete passe para R$ 15,00, hoje ele é de R$ 8,20. As empresas oferecem um aumento 1,5%, além da inflação e um  reajuste de R$ 0,60 no valor do tíquete, passando para R$ 8,80.

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