Petroleiros entram em greve no litoral de SP

A unidade de tratamento de gás da Petrobras em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, ainda nem entrou em operação e os 150 petroleiros e cerca de 2.000 terceirizados já estão em greve por melhores condições de trabalho. Segundo o Sindipetro-LP, sindicato da categoria, a adesão é de 100%.

De acordo com o sindicato, o adicional de periculosidade não é pago aos trabalhadores desde novembro do ano passado, quando a unidade começou a trabalhar em fase de testes com gás.

O sindicato pede a regularização desse pagamento, o fornecimento de materiais de proteção individual suficientes para todos os trabalhadores e maior número de funcionários para garantir a segurança da unidade.

De acordo com José Eduardo Galvão, diretor do Sindipetro-LP, há somente cinco operadores por grupo de turno, quando o necessário seriam 12. Os operadores são responsáveis por controlar o nível de pressão nos dutos que levam o gás da plataforma de Mexilhão à unidade em terra, entre outras atividades.

As reivindicações também abrangem auxílio deslocamento e regularização dos pagamentos de horas extras, benefício do dia do desembarque e indenizações interjornadas, segundo o Sindipetro-LP.

“Não concordamos em dar o ‘start’ da operação enquanto todas as condições de segurança não forem atendidas”, diz Galvão.

A unidade entrou em greve às 6h de quarta-feira (16) e permanecerá parada por tempo indeterminado, segundo o Sindipetro-LP.

 

 

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