Representantes dos sindicatos bancários de todo mundo iniciaram nesta quinta-feira (24), em Nova Deli, na Índia, debates para constituir uma organização internacional que proteja os trabalhadores do setor diante da crise global capitalista.
O objetivo do encontro é deixar fundada a União Internacional dos Sindicatos Bancários, de Seguros e Finanças, explicou subsecretário geral da Federação Sindical Mundial (FSM), Valentín Pacho.
De acordo com Pacho, a nova organização fará um grande contribua ao movimento sindical mundial, porque os empregados desse setor, disse, têm sido os mais golpeados pelo fechamento de bancos e as demissões achacados à crise financeira atual.
A secretária-geral do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Administração Pública de Cuba, Dulce María Iglesias, afirmou, por sua vez, que servirá para alertar ao resto dos colegas do mundo dos danos que ocasionam as políticas neoliberais.
O equatoriano Gonzalo Monsalve também se mostrou otimista de que a nova organização sindical internacional contribua a deter o fechamento dos bancos.
Mas Ernesto Mora, da União Nacional de Empregados Bancários de Colômbia, disse que veio à capital da Índia com um duplo propósito: “Além de estreitar os laços de unidade entre todos os trabalhadores bancários do mundo, trago a missão de denunciar o assassinato de dirigentes sindicais em meu país”. De acordo com o sindicalista, 68% dos líderes sindicais assassinados no mundo são colombianos.
Ao congresso constitutivo da União Internacional dos Sindicatos Bancários, de Seguros e Finanças que finalizará manhã nesta capital assistem também delegados do Brasil, Uruguai, Argentina, Síria, Nigéria, Índia e outros 20 países.
Fonte: Agência Prensa Latina
