Grécia assiste à nova greve geral contra política de ajustes do governo

Trabalhadores do setor público grego inicial hoje uma greve geral de 24 horas em protesto contra as medidas de austeridade implementadas pelo governo frente à crise financeira. A paralisação foi convocada pela Confederação dos Sindicatos de Funcionários Públicos (Adedy) e a União de Funcionários Civis, as maiores organizações sindicais do país, que somam 500 mil filiados.

Os trabalhadores manifestam seu descontentamento com a política de arrocho e cortes sociais impostos pelo Executivo grego ao longo de 2011 para reduzir o déficit público. Eles esperam que o governo reconsidere o plano anti-crise concebido como moeda de câmbio para conseguir ajuda da União Europeia e do FMI, no valor de 10 milhões de euros.

Manifestantes são atingidos por bombas de efeito moral em Atenas

Segundo os organizadores da Adedy, Atenas ficou praticamente toda paralisada nesta quarta-feira (23), já que o transporte urbano cessará seus serviços, com exceção do metro que funcionará parcialmente.

Muitas escolas estão fechadas e os hospitais reduziram o atendimento. Pequenas empresas e lojas também aderiram à greve.

Em maio o país recebeu uma ajuda financeira de 110 bilhões de euros (cerca de R$ 250 bilhões) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE).

Depois de receber esta ajuda, o governo do primeiro-ministro socialista George Papandreou iniciou o corte de gastos e aumento de impostos para reduzir suas dívidas.

Uma série de greves gerais ocorreram na Grécia em 2010 enquanto o governo do país iniciava a implantação do plano de austeridade que ainda vai durar vários anos.

Com informações da Agência Prensa Latina

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