Operários iniciam greve na maior fábrica têxtil do Egito

Os operários da maior fábrica do Egito saíram à rua nesta quinta-feira (10) para uma greve em solidariedade com os protestos antigovernamentais e para pedir uma alta do salário mínimo.

Os trabalhadores da fábrica têxtil Misr Spinning and Weaving, que emprega 24.000 pessoas na cidade da Al Mahallah al-Kubra, no Delta do Nilo, interromperam a atividade e se reuniram diante dos escritórios da administração.

“Estamos em greve antes de mais nada para mostrar nossa solidaridade com quem está protestando na praça Tahrir”, afirmou um dos organizadores da greve, Faisal Naousha, entrevistado por telefone pela AFP.

“Também queremos que um tribunal intervenha par que se implemente um aumento do salário mínimo”, acrescentou.

Milhares trabalhadores do turno da tarde devem se unir aos colegas, acrescentou Naousha.

A indústria têxtil do Egito emprego 48% da força de trabalho do país, segundo o Centro de Sindicatos e Serviços para Trabalhadores (CTUWS).

Com agências


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