Nos dias 01, 02, 03 de março, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) sediou o Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM), marcado por discursos e debates sobre questões fundamentais para a classe trabalhadora global. O evento contou com a presença de lideranças sindicais de diversos países, aproveitaram a ocasião para fazer intervenções, destacando a importância combate ao sistema capitalista, a atualidade a luta de classes e a solidariedade à Palestina.
Seu encerramento foi marcado por uma sessão extraordinária que abordou diversas questões globais e estratégias sindicais. Entre os principais pontos discutidos, destacam-se:
Resoluções de solidariedade: O Conselho aprovou resoluções em apoio ao Povo Palestino e ao Povo Cubano, reconhecendo os desafios enfrentados por essas comunidades e reafirmando o compromisso da FSM com a justiça social e a soberania dos povos.
Adoção do plano de ações da FSM para 2024: Foi aprovado o plano de ações para o ano de 2024, delineando estratégias para fortalecer o movimento sindical internacional e enfrentar as crescentes desigualdades sociais e econômicas.
Cadastro de novos filiados e relatório financeiro: Houve a inclusão de novos filiados à FSM, demonstrando o contínuo crescimento e alcance da organização. Além disso, foi apresentado um relatório detalhado da comissão de controle financeiro, garantindo transparência e responsabilidade na gestão dos recursos.
Debates das lideranças sindicais mundiais: Líderes sindicais de todo o mundo participaram de debates construtivos sobre a conjuntura global e as estratégias para fortalecer a luta da classe trabalhadora contra o capitalismo marginal e a desigualdade social.
Adilson Araujo, presidente da CTB, ressaltou a importância do encontro como um marco para fortalecer os laços de unidade e solidariedade entre as diversas frentes sindicais, destacando a necessidade de politizar e organizar a classe trabalhadora em meio à crise global do sistema capitalista. “A reunião do Conselho Presidencial da FSM é um marco importante, pela relevância de termos reunido lideranças de diversas frentes sindicais classistas de todo mundo. Segundo, pela singularidade do momento em que nós vivenciamos de grave crise global do sistema capitalista. Evidentemente, que esse encontro propicia um espaço de analise da conjuntura, mas sobretudo do reforço de laços de unidade, solidariedade e pavimenta uma plataforma de ação voltada a exatamente responder a necessidade da classe trabalhadora se organizar, é necessário politizar a nossa classe trabalhadora tão sofrida e vocacionar o nosso povo de esperança, porque a nós muito importa um projeto de nação que defenda a soberania, desenvolvimento social, liberdade e esperança”, disse Adilson.