Nesta segunda-feira (09), o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Márcio Ayer, e o presidente da CTB-RS e FECOSUL, Guiomar Vidor, chegaram em La Rochelle, na França, para representar a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Congresso da Confédération Générale du Travail (CGT), central sindical francesa.
Participação no Congresso
Em sua chegada a La Rochelle, Ayer expressou sua satisfação em participar do evento. “Cheguei aqui em La Rochelle, no sudoeste da França. Recebi esse convite para representar o sindicato e a CTB, aqui no congresso dos companheiros da CGT Comércio e Serviços, a central sindical dos trabalhadores, a confederação dos trabalhadores aqui franceses”, disse.
Durante os dois dias de congresso, haverá uma mesa internacional com delegações de diversos países. O foco das discussões será sobre os problemas sociais enfrentados globalmente, estratégias para combater as ideias de extrema-direita e a promoção da união entre trabalhadores de diferentes nações. A agenda inclui debates intensos e uma grande manifestação.
Marcio Ayer destacou a importância do evento. “A gente vai discutir aqui os problemas sociais enfrentados em cada lugar, a forma de combater os avanços das ideias de extrema-direita e como a gente vai criar as condições para a união dos trabalhadores em todo o mundo”, finalizou.
Para Guiomar Vidor, presidente da CTB-RS: “A participação neste encontro foi de fundamental importância para podermos levar um pouco da realidade política e econômica brasileira em geral e o que se passa no seio da categoria comerciária em nosso pais, ao mesmo tempo em que podemos colher informações sobre a luta dos trabalhadores franceses e das demais delegações presentes, tendo ao final, construído um pacto importante, na busca da construção de pautas que possam unificar a luta dos trabalhadores do setor internacionalmente. Penso que hoje é latente aqui no Brasil, a luta pelo fim da escala 6×1, que já se aplica na França e na maioria dos países da Europa, com uma jornada de 35 hs semanais, ficando evidente que a nossa luta no Brasil é viável e atingível, já que várias empresas que tem suas matrizes na França, atuam fortemente no comércio e serviços do Brasil”, disse.