Metalúrgicos do ABC pautam organização sindical em visita à sede da CTB

Nesta quarta-feira (19), dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC visitaram a sede nacional da CTB, em São Paulo, para convidar a Central a participar das comemorações dos 30 anos de organização sindical da categoria.

O convite foi feito pessoalmente pelo presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, que compareceu acompanhado do secretário financeiro da enitdade, Teonilio Monteiro da Costa; José Lopes Feijó, membro do Conselho Sindical da empresa e a assessora jurídica, Célia Rocha de Lima.

Participaram da conversa que girou em torno do tema organização sindical, além do presidente da CTB, Wagner Gomes, os dirigentes Nivaldo Santana, vice-presidente; Pascoal Carneiro, secretário-geral e Gilda Almeida, secretária adjunta de finanças.

No mês de julho o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um dos mais representativos do Brasil, comemora 30 anos das primeiras comissões de fábrica, que são as organizações no local de trabalho. Uma série de atividades está sendo programada para a data. Entre elas, o lançamento de cartilhas sobre organização no local de trabalho e um livro contando um pouco dessa trajetória.

“A organização do sindicato é uma realidade consolidada. Se os sindicatos tivessem acesso a todos locais de trabalho mudaria completamente a vida dos trabalhadores. Viemos aqui hoje para falar de nossa experiência”, declarou Nobre, que considera o tema essencial para os trabalhadores. “Se o sindicato não tem acesso aos locais de trabalho, se não tem acesso às informações para entrar em negociação, ele não cumpre  seu papel. É um direito dos trabalhadores estarem representados. É um direito que é reivindicado por todas as centrais”, destacou.

Apesar de admitir que a organização dos trabalhadores avançou, o presidente do sindicato alerta que ainda faltam garantias legais. “O movimento precisa analisar como transformar isso em lei. Há países que o direito de estar representado no local de trabalho garantido. Se o Brasil quer ser uma economia moderna, precisa avançar para esse modelo também. Tem que assegurar aos trabalhadores o direito de representação”.

Para o metalúrgico, o incentivo da CTB será fundamental para a concretização desse projeto. “Acredito que a CTB pode nos ajudar com sua experiência. Viemos aqui fazer um convite para a CTB conhecer nosso modelo de organização e ver que ele funciona tanto em empresas grandes, multinacionais, como empresas pequenas. Ele pode ajudar o Brasil a democratizar as relações de trabalho. Uma coisa importante, pois ainda hoje convivemos com o trabalho escravo. O que é uma vergonha. Então, em nossa opinião, a CTB conhecendo e incentivando esse projeto, estaremos mais perto de construir uma nova realidade no Brasil”.

Cinthia Ribas – Portal CTB

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