Sindicatos alemães criticam política de geração de emprego do país

Sindicatos e partidos de oposição na Alemanha questionaram nesta quinta-feira (5) a política de emprego do governo do chanceler Angela Merkel. Segundo a Agência Federal de Emprego do país, a cifra de desempregados cresceu no final do ano de 2010 para mais de três milhões de pessoas.

Em uma coletiva de imprensa, o presidente da Agência de Emprego, Klaus-J. Wiese, fez um balanço positivo da situação, falou sobre o fim da crise econômica e de um crescimento provável da economia alemã. No entanto, sindicatos e representantes da oposição expressaram cautela ante as novas cifras estatísticas.

“O ano de 2010 não tem sido um ano bom para os desempregados nem para os que têm trabalho”, disse Sabine Zimmermann, especialista para a política de emprego do grupo socialista no parlamento alemão.

Segundo a parlamentar, o assim chamado milagre no mercado de emprego se apoia em jornadas reduzidas e contratos temporários. “Temos cada vez menos relações trabalhistas com jornadas completas que garantem a subsistência das famílias”, comentou Zimmermann.

Simultaneamente, Claus Matecki, membro na junta diretiva da Federação de Sindicatos da Alemanha, criticou o balanço positivo do governo de “absurdo”.

Segundo o sindicalista, até dois milhões de pessoas têm contratos sob planos governamentais de fomento de trabalho. Estas ganham uns centos de euros, enquanto já não aparecem nas estatísticas sobre o desemprego.

Fonte: Prensa Latina

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