No aniversário da FSM, reivindicamos uma Palestina livre para um mundo em paz com justiça.

Foto: divulgação.

Hoje, 3 outubro, comemoramos o 79º aniversário do nascimento da Federação Sindical Mundial (FSM) em Paris. Em um período de pós-guerra, a FSM nasceu como uma expressão unificada do movimento sindical de classe, que reivindicava um mundo em paz, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, o direito à autodeterminação dos povos e a conquista da justiça social.

Há quase um ano, a declaração de guerra total contra Gaza pelo Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu trouxe a Palestina novamente para o primeiro plano da agenda midiática. Ao nos aproximarmos do aniversário do início do genocídio e após mais de 40.000 pessoas assassinadas, a destruição total da Faixa de Gaza e a constante escalada da violência na Cisjordânia, o povo palestino resiste com a maior dignidade possível à barbárie sionista.

A Federação Sindical Mundial sempre esteve ao lado dos direitos nacionais da Palestina, sendo a única federação sindical internacional que apoiou incondicionalmente a liberdade de sua causa. O sindicalismo de contrapoder que a FSM representa traça uma linha temporal de 79 anos de luta pela justiça social, pela igualdade entre homens e mulheres, pela sustentabilidade do planeta e pelo direito à autodeterminação dos povos.

A maquinaria sanguinária sionista, que conta com a total impunidade concedida por Washington e Bruxelas, não cessa em seu empenho de apagar a Palestina do mapa e estende a guerra aos países da região, ameaçando o mundo com uma guerra global. O último exemplo disso é encontrado na recente ofensiva no Líbano, que causou centenas de mortes e milhares de feridos.

Os povos do mundo denunciamos constantemente esse genocídio e a estratégia bélica do Estado de Israel; no entanto, a maioria dos governos ocidentais faz ouvidos moucos ao que seu povo clama nas ruas.

Por isso, hoje, 3 de outubro de 2024, aniversário do nascimento da FSM, a Coordenadora dos povos levanta sua voz e diz à comunidade internacional que não estamos dispostos a aceitar nem normalizar o genocídio e que deve agir urgentemente para abrir um processo de resolução e diálogo que coloque no centro os direitos nacionais da Palestina e o fim da ocupação e colonização sionista.

Os sindicatos desta coordenadora acreditam em uma paz com justiça e se opõem a essas guerras que saqueiam os recursos dos povos até fazê-los desaparecer. É por isso que fazemos um apelo ao movimento sindical internacional para ativar um movimento plural e amplo que se oponha às guerras, à violação dos direitos humanos e ao genocídio na Palestina e em tantos outros lugares do planeta. Precisamos desenvolver, juntos e juntas, novas relações internacionais que coloquem no centro os direitos de todos os povos e todas as pessoas. É hora de agir e sair de nossas zonas de conforto antes que seja tarde demais.

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