Na quinta-feira (26), um expressivo ato em defesa da Cedae pública mobilizou centenas de trabalhadores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, moradores de favelas e movimentos sociais. O evento, que reuniu representantes de diferentes setores da Cedae e moradores de comunidades como Vila Kennedy, Morro da Galinha, Realengo, Vigário Geral, Santa Teresa, Santa Margarida e Batan, denunciou os problemas decorrentes da pós-privatização da empresa.
Os participantes destacaram a importância da água como um direito humano fundamental e a necessidade de um serviço público que atenda às necessidades da população. Durante o ato, diversas falas enfatizaram as dificuldades enfrentadas por comunidades em função da precarização do serviço após as privatizações, com relatos de falta de acesso à água potável e aumento das tarifas.
Os movimentos sociais presentes ressaltaram que a privatização não apenas afetou a qualidade do serviço, mas também agravou a desigualdade social, deixando as populações mais vulneráveis à mercantilização de um recurso essencial.
O ato contou com performances culturais e discursos que uniram as vozes de trabalhadores e moradores em uma luta comum pela defesa da água pública, reafirmando a importância da Cedae como uma empresa a serviço do povo e não dos interesses privados. As mobilizações prometem continuar até que as demandas por um serviço de água acessível e de qualidade sejam atendidas.
Com informações: Sintsama-RJ