Por: Professora Francisca
Em 25 de agosto comemora-se o Dia Nacional da Educação Infantil porque nessa data nasceu Zilda Arns, em 1934; ela faleceu numa catástrofe no Haiti em 2010. Irmã do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns (1921-2016). Zilda criou a Pastoral da Criança na igreja católica e teve papel fundamental para diminuir a mortalidade infantil no país. Voz constante na defesa dos direitos das crianças, assim como dos direitos humanos.
Muito importante lembrar dessa data para refletirmos sobre a importância de investimentos em educação infantil para todas as crianças serem respeitadas em seus direitos a uma educação com qualidade.
Entendendo a educação infantil como parte essencial ao desenvolvimento das crianças como preparação para o futuro do país. Poque é com a educação das crianças, com muito respeito, que a sociedade evolui.
Portanto, no Dia Nacional da Educação Infantil, é importante refletir sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda precisam ser superados, e nos comprometemos a lutar por uma educação de qualidade da creche ao ensino superior.
A primeira infância compreende a fase a partir de zero anos, sendo um período decisivo para a formação desses seres humanos. A educação da criança pequena é uma necessidade e um direito das crianças e de suas mães e seus pais, principalmente de quem vive de vender sua força de trabalho.
A educação infantil deve basear-se nos critérios de promoção de um ambiente que desperte o desenvolvimento cognitivo, social, físico e afetivo e proporcione condições adequadas para assegurar o bem-estar infantil e a ampliação de seus horizontes.
Em 2023, o Censo Escolar apontou um crescimento de 13% no número de alunos matriculados na educação infantil, que engloba creches e pré-escola. Segundo o IBGE existem no Brasil 5,4 milhões de crianças de 0 a 6 anos e no ano passado, 5,3 milhões estavam na escola.
Essencial para o país, para a sociedade e para a vida que todas as crianças estejam na escola desde a idade para aprender a se socializar com outras crianças e respeitar as diferenças. Valorizar a educação infantil e seus profissionais para o país ter pessoas mais generosas no futuro faz parte da nossa luta.
Professora Francisca é diretora da Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, da Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), secretária de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e diretora da CTB-SP.