CTB-SP convoca para manifestação nacional contra juros altos no dia 30 de julho

A CTB-SP, em conjunto com os trabalhadores da Sabesp, seus sindicatos filiados e as centrais sindicais estão unificadas no propósito de realizar uma vigorosa manifestação nacional pela redução das taxas de juros no próximo dia 30, uma terça-feira, com atos em todos os estados e cidades em que o Banco Central possui agências. Em São Paulo, a concentração terá início às 10h, em frente ao Banco Central, localizado na Avenida Paulista, nº 1804.

No entendimento unânime dos dirigentes das centrais a interrupção do processo de redução da taxa Selic e sua manutenção em 10,5%, configurando o 2º maior juro real do mundo, é um entrave para o setor produtivo, para a geração de empregos decentes e para o consumo.

A alta taxa só beneficia a especulação e o rentismo. Ela restringe o potencial de crescimento do país e diminui a capacidade de investimentos em serviços públicos essenciais como educação, saúde e infraestrutura, uma vez que obriga o governo a pagar mais juros pela dívida pública.

Como resultado, milhares de obras estão paradas e metade da população em condições de trabalhar está na informalidade, sem direitos e sem aposentadoria. Enquanto isso, os banqueiros lucraram R$ 26 bilhões em um único trimestre.

Para as centrais, baixar os juros é fundamental para a retomada do crescimento sustentável, com inclusão do povo trabalhador na economia para além da mera subsistência. A taxa de juros mais baixa proporciona crédito mais acessível para pessoas e empresas; incentiva o consumo; previne a inadimplência e incrementa investimentos em pequenas e médias empresas, entre outros.

A orientação do atual presidente do Banco Central, Campos Neto, herança do desgoverno Bolsonaro, vai no sentido inverso, de manter a taxa de juros alta em benefício dos rentistas.

É preciso intensificar a mobilização e a pressão popular para reverter este processo e viabilizar uma redução substancial não só da taxa básica de juros (Selic) como igualmente dos spreads bancários, do cartão rotativo e do crédito atribuído aos consumidores e empresas.

Por isto, as centrais estão redobrando os esforços para garantir o sucesso da manifestação nacional convocada para 30 de julho.

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