Para manter a mobilização dos profissionais da saúde no estado, o Sindsaúde Bahia realizou, nesta quinta-feira (27), uma assembleia híbrida, presencial e virtual. O encontro aconteceu no auditório do Sinpojud, em Nazaré. Na abertura, a secretária geral da entidade, Ana Carina Dunham, fez uma atualização sobre a Mesa de Negociação ocorrida na quarta-feira (26), com a presença de representantes das secretarias de Saúde (SESAB) e da Administração (SAEB).
Na negociação, o superintendente Adriano Tambone informou que foi necessário encaminhar a questão do pagamento do auxílio alimentação para a PGE, mas reiterou que o vencimento será extensivo a todos os servidores, inclusive para quem atua em unidades com refeitório. E que será efetuado em folha complementar no dia 5 de julho, para os servidores que não receberam o auxílio em junho.
NOVAS AÇÕES DE LUTA
O ponto principal da assembleia foi definir as ações para a continuidade do movimento de luta dos servidores, focando na realização de concurso público; revisão do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS); reajuste digno, além da valorização e respeito aos profissionais da saúde.
A categoria decidiu pela realização de duas paralisações: uma de 24 horas (dia 9 de julho), e outra de 48 horas (dias 16 e 17 de julho), com uma mobilização em frente à SESAB no primeiro dia. “Essas paralisações refletem a insatisfação da categoria com as condições atuais, além de uma tentativa de pressionar o governo a atender nossas reivindicações. O Sindsaúde Bahia continua empenhado na luta por melhorias na qualidade de vida dos servidores, melhores condições de trabalho e remuneração justa para todos os profissionais da saúde”, disse Ana Carina.
com informações do SindsaúdeBA