Palestina aceitou jurisdição do tribunal da ONU sobre genocídio

Foto: divulgação.

A Palestina apresentou documentos em 31 de maio de acordo com a Resolução 9 do Conselho de Segurança da ONU

A Palestina aceitou a jurisdição do Tribunal Internacional de Justiça sobre os processos ao abrigo da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. Isto foi afirmado em um comunicado de imprensa do tribunal.

Conforme observado no documento, a Palestina apresentou documentos em 31 de maio, de acordo com a Resolução 9 do Conselho de Segurança da ONU (1946). Reconheceu a jurisdição do tribunal em relação a todos os litígios que possam surgir ou já tenham surgido, enquadrando-se no âmbito da convenção do genocídio, à qual a Palestina aderiu em 2 de abril de 2014.

O TIJ, principal órgão de justiça da ONU, está investigando Israel por genocídio e já expediu ordem determinando que Israel interrompa os massacres em Radah, ordem que foi solenemente ignorada pelo governo sionista liderada por Benjamin “Bibi” Netanyahu, líder da extrema direita que corre o sério risco de ser cassado por corrupção e encontrou no genocídio uma tábua de salvação do seu mandato.

Israel rejeita cessar fogo proposto por Biden 

Nesta segunda-feira (3) o governo sionista com sede em Tel Aviv deu nova demonstração de que pretende continuar com o genocídio de palestinos e palestinas ao rejeitar uma proposta de cessar fogo apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na última sexta-feira (31).

O plano apresentado por Biden prevê três fases. A primeira compreende um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual o exército de Tel Aviv garantirá sua retirada das áreas povoadas de Gaza. Reféns, incluindo idosos e mulheres, serão trocados por centenas de prisioneiros palestinos. Além disso, civis também poderão retornar ao enclave, enquanto 600 caminhões transportarão ajuda humanitária diariamente.

Na segunda fase, ainda com um cessar-fogo em vigor, Hamas e Israel negociarão termos para o fim permanente das hostilidades.

A terceira fase se seguiria com um cessar-fogo permanente, facilitando a reconstrução do enclave, incluindo 60% das clínicas, escolas, universidades e edifícios religiosos danificados ou destruídos pelas forças israelenses.

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