Depois do resgate dos 33 mineiros chilenos, a história repete-se, mas num tom de revolta. Um grupo de 33 mulheres chilenas resolveu fechar-se numa mina no sul do país e iniciar greve de fome.
As mineiras reivindicam trabalho e exigem a mesma atenção do Governo para o seu problema. «Batemos a várias portas, mas ninguém nos ouviu, por isso optamos por este caminho e vamos seguir até ao fim», disse Cecília Bustos, uma das manifestantes, ao jornal chileno La Tercera.
As 33 mulheres, que vivem numa das zonas mais afetadas pelo sismo que atingiu uma parte do centro e sul do Chile em Fevereiro, exigem que seja reativando um programa de emprego de emergência para as áreas de construção e limpeza de destroços (fonte de trabalho para milhares de pessoas).
Solidariedade
A mina de carvão Chiflón del Diablo, atualmente desativada, foi a escolhida para a greve de fome. Mas não são só as 33 chilenas que estão a 500 metros de profundidade que se manifestam. Uma centena de pessoas apóiam a causa à superfície. A razão para apenas 33 delas descerem à mina é simples: haver uma comparação direta com os mineiros resgatados que tanto mediatismo tiveram.
Portal CTB com agências