Pesquisa mostra que outras 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada
Segundo o IFZ, a insegurança alimentar no país subiu de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021. Desde então, caiu e chegou a 28,9% em 2023.
O estudo foi solicitado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). Foram comparados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do primeiro trimestre de 2022 com os do último trimestre de 2023.
Segundo o estudo, a queda do desemprego e do preço dos alimentos contribuíram com o resultado positivo. O aumento do salário mínimo e dos repasses do Bolsa Família também.
“Embora ainda haja um longo caminho pela frente, o acerto das medidas de aumento do valor do salário mínimo e dos repasses do programa Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos, demonstram que estamos no caminho certo para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome”, afirma José Graziano, diretor geral do IFZ.
Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, o Bolsa Família “não é transferência de renda, é uma política de vida”. “Com o novo Bolsa Família, há o modelo de transferência de renda, mas levando em conta o tamanho da família e a sua composição, onde há crianças, o valor per capita é maior. Consequentemente, as pessoas estão conseguindo voltar a ter acesso ao alimento de qualidade”, completou.
O presidente Lula comemorou os resultados da pesquisa em redes sociais. “O Governo Federal está trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, resumiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa postagem sobre a pesquisa em seu perfil na rede social X.
Em 2023, Lula lançou o programa Brasil Sem Fome. Ele pretende tirar o país do Mapa da Fome até 2030 e reduzir a menos de 5% o percentual de domicílios em situação de insegurança alimentar grave.
Informações: Brasil de Fato.