Em mobilização para o 8M, CTB participa de GTI do Plano Nacional de Igualdade Salarial

Foto: divulgação - Dino.

Na última terça-feira (20) a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) esteve representada pela secretária da mulher trabalhadora, Celina Arêas, na última reunião do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para a aprovação da versão final do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens. A reunião faz parte de uma das mobilizações da Central para o 8 de março, Dia internacional da Mulher.

Neste ano, a CTB irá defender as seguintes bandeiras no 8m:

– Em defesa da implementação, regulação e massificação da lei 14.611/2023 sobre a igualdade salarial entre mulheres e homens

-Basta de violência contra as mulheres

-Mais mulheres na política

O GTI, criado em 1º de maio de 2023 e liderado pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego, contou com a participação de mais dez pastas do governo, que ao longo de nove meses apresentaram propostas para garantir a autonomia econômica das mulheres e reduzir as distorções salariais de gênero no Brasil.

Segundo Celina Arêas, o foco principal da discussão foi a Lei 14.611, visando massificar a compreensão dessa legislação e sua regulamentação para que não se torne apenas mais uma lei sobre o tema. “Eu faço parte do GTI dessa lei e tivemos uma reunião no dia 20. Como eixo central é a implementação da lei 14.611, nós, mulheres da CTB, iremos participar dos comitês que serão formados nas empresas”, afirmou Celina.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgados pelo IBGE revelam que o rendimento médio real das mulheres foi 20,8% menor do que o dos homens no 4º trimestre. Enquanto os homens receberam em média R$ 3.233, as mulheres receberam R$ 2.562, evidenciando uma distorção entre o trabalho empreendido e a remuneração recebida. A Lei da Igualdade Salarial e seus instrumentos atuam para diminuir e eliminar essas disparidades.

A participação da CTB na discussão e implementação dessas políticas é crucial para promover uma maior equidade de gênero no mercado de trabalho brasileiro, buscando garantir igualdade salarial e melhores condições laborais para as mulheres.

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