Em 2023, professores e auxiliares técnico-administrativos da educação básica realizaram 296 greves, segundo o Sistema de Acompanhamento de Greves do Dieese (SAG-Dieese). Nas redes municipais, foram 251 mobilizações; nas redes estaduais, 38; e nos estabelecimentos privados de educação, sete.
A demanda pelo pagamento do piso salarial dos docentes – que deveria ter sido reajustado em 14,9% – ocupou quase dois terços das pautas reivindicatórias da educação (64%). Questões referentes ao reajuste dos salários vieram em seguida (42%).
Exceto pelas reivindicações sobre Plano de Cargos, Carreiras e Salários (22%), todos os outros itens apontaram para as condições em que as atividades são desempenhadas nas unidades escolares.
Quase um terço das greves (30%) foi realizada por aumento nos investimentos públicos em educação.
A melhoria das condições de trabalho, de forma geral, foi mencionada em 28% das mobilizações e do local de trabalho (climatização das salas de aula, reformas nas cozinhas, banheiros, quadras de esportes), em 20% das pautas. Por fim, a demanda pela contratação de mais profissionais, tanto docentes como técnico-administrativos, estava em 18% das greves.
Fonte: Dieese