Nesta quinta-feira (16), a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, completa 55 anos, cumprindo com primor o papel para qual foi fundada em 16 de novembro de 1968: unificar as lutas dos bancários dos dois estados. Desde então, a entidade tem desempenhado um papel fundamental em defesa dos direitos da categoria, sem deixar de participar das lutas de interesse do Brasil.
A Feebbase integra o Comando Nacional dos Bancários, as comissões de empregados dos bancos e participa ativamente de todas as negociações para garantir os interesses da categoria, seja durante a campanha salarial ou nas negociações permanentes. Mantém também uma frente de atuação específica para atender as demandas dos bancários de sua base.
Foi a luta da Federação que garantiu o direito à gratificação semestral para os bancários da rede privada, através da CTT Aditiva Bahia e da CCT Aditiva Sergipe. Poucos estados possuem este direito, que os bancos sempre tentam acabar, mas a Feebbase se mantém firme e não abre mão desta conquista. Ao contrário, nos últimos anos, a Fenaban passou a mandar um representante para assinar as aditivas na sede da Federação, em Salvador.
A atuação da entidade teve papel importante também durante a pandemia, quando convocou uma plenária para declaração de greve, com o objetivo de pressionar os bancos a garantirem a vacinação dos bancários. O movimento chamou a atenção da Fenaban, que se uniu aos dirigentes da Bahia e Sergipe em uma série de reuniões em Brasília, que culminaram na votação e aprovação da inclusão da categoria como público prioritário para a vacinação contra a covid-19.
Nestes 55 anos, a Feebbase se tornou também referência nacional na luta política. “Ao longo dos anos, a Federação esteve presente em todas as lutas importantes do país. Mais recentemente, foi contra o impeachment da presidenta Dilma e também se posicionou de forma firme contra a eleição do Jair Bolsonaro. Em 2022, a Federação aprovou o apoio à candidatura do presidente Lula em sua Conferência, sendo a primeira a fazer isso. Então, é uma Federação que está antenada com os interesses da categoria e faz essa defesa muito bem, mas também defende uma sociedade mais justa e igualitária, com valorização do trabalho e distribuição de renda”, destacou o presidente da Feebbase, Hermelino Neto.
Ciente da importância do seu papel, a Federação também tenta construir alternativas para o futuro do movimento, realizando encontros de juventude, encontros de mulheres, conferências amplas e abertas para que todos os bancários possam participar dos debates.