Em consonância com o Setembro Amarelo, mês em que se realiza a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, o Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/RJ irá realizar no próximo dia 25 a live ‘Setembro Amarelo é Política Pública: Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial’.
Estarão presentes Daniele Moretti, presidente do CES/RJ e representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB/RJ, que fará a apresentação, Matheus Branco Leal, conselheiro estadual de saúde, psicólogo, especialista em Saúde Pública e Saúde da Família, coordenador adjunto do Núcleo de Saúde/Saúde Mental do Conselho Regional de Psicologia CRP-RJ e Sueli Cavalcanti, conselheira estadual de saúde, cirurgiã-dentista, especialista em Saúde da Família, especialista em Odontologia Hospitalar e UTI, mestranda em Atenção Primária à Saúde pela Faculdade de Medicina da UFRJ e coordenadora da Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Odontologia RJ.
Ciente da importância que o tema carrega, os participantes deverão levar aos espectadores narrativas que objetivam o estabelecimento de políticas estatais de substituição dos hospitais psiquiátricos por serviços públicos que ofereçam tratamento em liberdade e com base nos princípios da integralidade, humanização e participação social, bem como a Luta Antimanicomial, movimento social que surgiu para denunciar as violações de direitos cometidas nos hospitais psiquiátricos, como construção de uma sociedade sem manicmios.
A live vai ao ar a partir das 18 horas na página oficial do Conselho Estadual de Saúde RJ no Facebook. Os participantes responderão ao vivo as perguntas do chat.
O Setembro Amarelo acontece durante todo o mês de setembro e tem como objetivo principal alertar a sociedade sobre a importância de se falar abertamente sobre o tema e promover ações que ajudem na prevenção do suicídio e busca reduzir o estigma em torno do suicídio e das questões de saúde mental, encorajando as pessoas a procurarem ajuda quando estão enfrentando dificuldades emocionais, depressão, ansiedade, ou pensamentos suicidas. Muitas vezes, a falta de informação e o medo de julgamentos podem impedir que as pessoas busquem o apoio necessário. Neste período, são realizadas diversas atividades, como palestras, seminários, caminhadas, eventos esportivos, e a iluminação de monumentos e prédios públicos com a cor amarela em todo o mundo para chamar a atenção para a causa.
Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ