Na manhã desta segunda-feira (18), o Sindicato dos Trabalhadoras na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (SINTRACOM-BA), liderou uma paralisação de 24 horas dos servidores da Conder, empresa vinculada ao governo do estado que realiza obras de infraestrutura. Segundo o presidente da Associação dos Servidores da Conder (Ascon), José Augusto, o movimento cobra o cumprimento de questões que foram acordadas e que a Conder não está cumprindo.
“São várias cláusulas dos acordos coletivos de 2021 e 2022 (em sua totalidade) e, também, protestamos contras as mudanças do que foi acertado e assinado pela diretoria, Sintracom e a Ascon sobre o acordo 2023. Além disso, queremos mais segurança no local e solução para o estacionamento dos servidores e o PCCS”, pontuou.
Dirigente da FETRACOM-BASE e da Flemacon, além de servidora da Conder, Lúcia Maia destaca que a luta pode se radicalizar. “Faremos uma assembleia ao final da tarde de hoje para avaliar o que a empresa responderá. Se não for algo satisfatório e de cumprimento do já foi assinado, poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, afirmou.
O presidente do SINTRACOM-BA, Carlos Silva, enfatizou que a empresa precisa honrar os acordos. “O sindicato está firma ao lado dos servidores da Conder. Não podemos aceitar que uma empresa vinculada ao governo do estado descumpra convenções coletivas, passando uma péssima imagem para a sociedade”, disse.
Prestando solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras paralisados, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) criticou a postura da empresa e colocou o mandato à disposição do movimento. “A Conder precisa honrar sua essência, de empresa estatal grande e com importantes serviços prestados ao Estado, aos municípios e ao povo baiano. Precisa respeitar o que assina com as entidades sindicais”, frisou. Informações: CTB-BA.