Mauro César Lourena Cid, o pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e foi colega do ex-presidente na Academia Militar de Agulhas Negras, está sendo investigado pela Polícia Federal no âmbito da chamada Operação Lucas
Novas descobertas da PF revelam os malfeitos no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, que como sempre segue mentindo descaradamente ao afirmar que em seu governo não existiu corrupção. O cerco ao chefe do fascismo brasileiro está se fechando.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que o pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, movimentou quase R$ 4 milhões em contas bancárias entre fevereiro de 2022 e maio de 2023.
A Polícia Federal (PF) suspeita que o Rolex identificado na CPI dos atos golpistas foi vendido por 68 mil dólares pelo pai do ex-ajudante de Bolsonaro.
“As transações, que somam R$ 3.914.157, foram consideradas como ‘atípicas’ para ‘agentes públicos’. Além do próprio general, que foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) nos anos 1970, outras três pessoas da família registraram movimentações atípicas: o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid, João Norberto Ribeiro, tio da esposa de Mauro Barbosa Cid, Gabriela Cid e uma das filhas de Mauro Barbosa Cid”, de acordo com informações da jornalista Camila Bonfim, em sua coluna no G1.
As descobertas fazem parte do andamento da Operação Lucas 12:2, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a formação e articulação de milícias digitais, além da comercialização ilegal de presentes oferecidos a Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, são investigados por suposta participação no esquema.
As novidades divulgadas pela Polícia Federal devem levar os comandantes do Exército a abandonar a família Cid, que deixou inúmeros rastros dos malfeitos promovidos em benefício próprio e do Clã Bolsonaro. O líder fascista parece a cada dia mais próximo da Papuda.
Foto: Roberto Oliveira/Alesp; Bruno Spada/Câmara dos Deputados