A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), realizará no próximo dia 11 de agosto, o evento cultural: “Todo mundo tem arte”, que acontecerá na sede da Central, a Casa da Classe Trabalhadora, localizada na rua Cardoso de Almeida, 1843, Sumaré, São Paulo e terá início às 16h. Além de muitas atividades artísticas como poesia, exposição, cinema e feira de artesanato, também haverá homenagens aos artistas e personalidades. Confira quem irá receber o “Troféu Esperançar”:
Wagner Gomes – Homenagem Póstuma
Nascido em Araçatuba – SP, no ano de 1979, Wagner foi referência do sindicalismo classista no Brasil, nesta quinta-feira (10), completam-se 2 anos do seu falecimento. Wagner trabalhou como operador de trens do metrô de São Paulo e como metroviário inseriu-se no movimento sindical. Foi eleito presidente do Sindicato dos Metroviários (1989, 1993,2007). Wagner dedicou sua vida à luta de classe trabalhadora. Foi o primeiro Presidente da CTB, eleito no Congresso de Fundação, em 2007, e reeleito no segundo Congresso em 2009. Foi também secretário-geral da entidade (2013-2017, 2017-2021).
Eduardo Cícero Viana Balbino Mota
Eduardo Viana, também conhecido como Eduardo Cícero Viana Balbino Mota, é um publicitário alagoano nascido em 5 de outubro de 1975 em Palmeira dos Índios. Desde jovem, demonstrou talento para o desenho. Aos 18 anos, em Maceió, ingressou nas faculdades de música e administração, iniciando sua trajetória como designer gráfico em agências de publicidade e também como músico. Em 2007, após um convite da Secretaria de Educação de Santo André/SP, mudou-se para o ABC Paulista, onde fez pós-graduação em marketing e desempenhou o papel de designer gráfico, criando inclusive a logomarca da nova central sindical CTB.
Atualmente, reside em Guarulhos/SP e é um dos fundadores de uma fintech voltada para auxiliar pequenos empreendedores no desenvolvimento de seus negócios. Eduardo se orgulha ao ver sua criação, a logomarca da CTB, sendo usada em eventos políticos que envolvem trabalhadores por todo o Brasil.
Jofe dos Santos
Desde 1968, JOFE se dedica à arte, evoluindo como escultor autodidata e explorando a forma com aguda sensibilidade, utilizando a figura humana como sua principal inspiração. Suas criações esculturais abraçam uma linguagem expressionista, que transcende para a estilização, neo-expressionismo e abstração. JOFE manipula a realidade de maneira intensa e direta, deformando e exagerando elementos para expressar sentimentos e percepções.
Ele trabalha com diversos materiais, incluindo pedra-sabão, madeira, mármore, isopor, pedra-talco, argila mineral com cimento, pó de talco com resina, fibra de vidro e resina de fundição. Além da escultura, suas habilidades se estendem para cerâmica, xilogravura, gravura em metal, decoração temática, carnaval, cenografia e atuação como professor de artes. Seus trabalhos têm sido reconhecidos internacionalmente, estando presentes em países como Canadá, França, Dinamarca, Japão, Estados Unidos, Suíça, Alemanha e Itália.
Mazé Leite
É artista plástica, bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo, e faz pesquisa em História da Arte. Há 10 anos é professora de desenho artístico e pintura a óleo. Estudou pintura na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro, na década de 1980. Passou pelo ateliê de Feres Khoury e Louise Weiss, no começo da década de 1990. Pertence atualmente ao Atelier de Arte Realista de Maurício Takiguthi, em São Paulo.
Também participou de workshop de pintura e oficinas de desenho em Paris, França, em 2011. Visitou museus em vários países, com finalidade de pesquisa, como Holanda, Polônia, Alemanha, Espanha, Portugal, França e Argentina. Diretora do Ateliê Contraponto de Arte Figurativa, e autora da obra “80 tiros”.
Carlos Umberto Martins
Nascido em 1957 na pequena cidade de Muniz Freire, localizada no Sul do Espírito Santo, o jornalista iniciou sua carreira na imprensa capixaba em 1975. Ele desempenhou funções nos jornais A Tribuna e A Gazeta, primeiro em Cachoeiro de Itapemirim e depois em Vitória. Nesta última cidade, também atuou como editor do jornal Posição, uma publicação da mídia alternativa que mantinha uma linha editorial crítica e engajada na luta pela democracia, se opondo ao regime militar. Nos anos iniciais da década de 1980, exerceu o cargo de diretor do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo.
Desde 1984, ele reside em São Paulo e se uniu à equipe do jornal Tribuna Operária, vinculado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que circulou até 1987. Além disso, desempenhou papéis jornalísticos no jornal Classe Operária, periódico oficial do partido, na revista Princípios, no Portal Vermelho e no Sindicato dos Condutores. Também atuou como assessor na CUT. Atualmente, exerce o cargo de jornalista e assessor da Presidência da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Edimar Thobias da Silva
Com uma carreira abrangente de 40 anos, Thobias é um reconhecido intérprete do samba, tendo gravado oito discos solo e envolvido-se no mundo do samba desde 1983. Inicialmente ligado ao ‘bloco’ Gaviões da Fiel, ele se tornou o principal intérprete da escola de samba Vai-Vai, recebendo prêmios em conjunto com a escola. Thobias também atuou como radialista, ator e defensor de causas sociais. Seu dom para emocionar e divertir o público lhe rendeu a reputação de “simpática figura do samba paulistano”. Sua voz de timbre especial e sua interpretação envolvente o destacaram como um dos principais intérpretes do samba, viajando internacionalmente para compartilhar sua ‘brasilidade’. Influenciado por Osvaldo Sargentelli, Thobias fundou a Afrobrás e é uma figura essencial na UniPalmares. Além disso, ele participou de filmes como “Antônia” e “O Cheiro do Ralo” em 2006.
José Carlos Cordeiro
Com uma trajetória multifacetada e engajada, ele é diretor Secretário Geral do Sindicato dos Marceneiros de São Paulo. Além de seu trabalho em fábricas, também desempenha o papel de líder de produção e professor, enriquecendo sua experiência. Há três décadas, ele é um dedicado arte educador de Breaking hip-hop e é membro do grupo Die Hard Crew desde 1999. Sua influência e comprometimento estendem-se para diversas organizações, incluindo CTB Comunicação, Diesat, Unegro, Cerest e PcdoB.
Ayana Amorim
Residente em São Paulo e originária da Bahia, esta multiartista é atriz, cantora, compositora, performer, apresentadora, dubladora e artista visual. Sua expressão artística é diversa e abrangente, incorporando várias linguagens para explorar sua corporeidade como corpo político. Através de abordagens poéticas, musicais e teatrais, ela reafirma sua identidade como mulher negra, celebrando sua ancestralidade nordestina em suas pesquisas e musicalidade. Com formação em teatro, dublagem e jornalismo, ela co-fundou a Cia Agbára de teatro coletivo, focando em dramaturgia negra. Já atuou em séries como “Dois Tempos” da Disney StarPlus e “Da Ponte Pra Lá” da HBO Max, além de ser protagonista em espetáculos musicais e clipes de artistas renomados. Premiada por sua narrativa, ela também participou da sétima temporada do programa “Canta Comigo” na Netflix e desenvolveu projetos autorais como o ORÍunda, que explora a história do carnaval de Salvador. Sua arte é uma poderosa expressão de re-existência e empoderamento.
Izah Neiva
Graduada em Gestão Financeira e com MBA em Gestão de Negócios, Izah Neiva possui formação em Cinema e Teatro, com Bacharelado e Licenciatura. Na primeira temporada do Reality Hellmann’s eBurguer League 2020, atuou como diretora de produção, enquanto também desempenhou esse papel no curta-metragem “Doc Nada Mais que a Verdade”. IZAH foi produtora de finalização no longa-metragem “AEROPONTO” e fez participações como atriz em diversas séries, incluindo “PSI”, “José e Durval”, “Spyder” e “Sintônia”. Além disso, dirigiu e produziu vários curtas, incluindo “A Última Chance”, “Era Uma Vez em SP”, “O Menino da Moeda” e “Firmina”.
Maria Aparecida Pedrosa Bezerra
Maria poeta, advogada e política brasileira. Em 2020, foi eleita vereadora do Recife pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). É autora do livro Solo para Vialejo, vencedor do Prêmio Jabuti 2020 nas categorias Livro do Ano e Livro de Poesia. Em 2022 lançou o livro Araras Vermelhas, que conta a história da guerrilha do Araguaia. O livro foi vencedor do Prêmio APCA 2023 na categoria poesia.