Nesta segunda-feira (17), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Distrito Federal (CTB-DF), marcou presença em ato de apoio aos servidores e em defesa da reestatização da Eletrobrás. Durante a manifestação, foram levantadas pautas relacionadas à interrupção dos planos de demissão voluntária e à realocação dos servidores demitidos em decorrência da privatização. Estiveram presentes no Ato contra a demissão do Ikaro e contra o PDV obrigatório da Eletrobras: Raul Loureiro Neto (secretário de formação da CTB-DF), Rosângela Rosa (secretária de movimentos sociais da CTB-DF), Victor Frota (secretário de comunicação da CTB-DF e do STIU-DF), Adriana Dantas (MAB) e dirigentes do sindicato STIU-DF das várias bases (Eletronorte, Furnas, ONS e CEB Neoenergia).
Segundo o diretor da CTB-DF, Raul, é fundamental que todos os servidores, independentemente do órgão em que trabalhem, se unam nesse momento. “Somos uma grande massa de pessoas e familiares. Se conseguirmos convergir em um ponto comum e soubermos trabalhar, poderemos reverter essa situação”, afirmou o diretor.
A proposta defendida pela CTB-DF é a de que os planos de demissão voluntária sejam interrompidos, visando preservar os postos de trabalho dos servidores. Além disso, a central sindical busca garantir que aqueles que foram demitidos em virtude da privatização sejam absorvidos por empresas estatais ou sociedades de economia mista, ocupando cargos de mesma complexidade.
A luta pela reestatização da Elétrobrás é respaldada pela compreensão de que a privatização pode trazer consequências negativas tanto para os servidores quanto para a sociedade em geral. Acredita-se que a manutenção do controle estatal é essencial para assegurar a qualidade dos serviços prestados, a estabilidade dos empregos e o interesse público.
Nesse sentido, a participação da CTB-DF no ato demonstra a preocupação com a preservação dos direitos trabalhistas e a defesa dos serviços públicos de qualidade. A mobilização dos servidores e o engajamento da sociedade são fundamentais para reverter o processo de privatização e garantir a valorização e a segurança dos trabalhadores.
Com informações: CTB-DF