Na última quarta-feira (21), houve o encontro extraordinário do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CDNM), as conselheiras da sociedade civil e governamental, reuniram-se para debater uma série de questões cruciais para a promoção dos direitos das mulheres. A reunião teve deliberações importantes, abordando diversos aspectos relevantes para a agenda feminista, como a realização da 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas em 2025, participação no ato do dia 03 de julho, participação na Marcha contra a Misoginia, Marcha das Margaridas, aprovação do calendário de reuniões do CNDM para o ano de 2023 e aprovação de moção de apoio às Ministras e Deputadas Federais que sofrem ataques de parlamentares. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), esteve presente na reunião, e foi representada pela secretária da Mulher Trabalhadora, Celina Âreas.
Conselho
Criado em 1985, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher é composto por 41 membros principais designados pelo Ministério das Mulheres. Do total, 16 são representantes do poder público federal, 21 representantes da sociedade civil; três representantes de notório conhecimento nas questões de gênero e atuação na luta pela promoção e defesa dos direitos das mulheres; e uma membro emérita.
O conselho é dividido em comitês técnicos: Legislação e Normas; Assuntos Internacionais; Monitoramento do Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres; e Planejamento e Orçamento.
Confira a seguir, as principais pautas discutidas
Realização da 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas em 2025
Uma das principais decisões tomadas durante a reunião foi a aprovação da realização da 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas em 2025. Esse evento desempenha um papel fundamental no fortalecimento do debate e na formulação de políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.
Participação no ato do dia 03/07
As conselheiras discutiram e decidiram pela participação no ato que ocorrerá no dia 03/07. Esse evento representa uma oportunidade para as mulheres reivindicarem seus direitos, expressarem suas demandas e manifestarem apoio a questões relevantes para a igualdade de gênero.
Participação na Marcha Misoginia e Marcha das Margaridas
Outra decisão importante foi a confirmação da participação no movimento Marcha Misoginia e Marcha das Margaridas. Essas manifestações têm o objetivo de combater a violência de gênero, o machismo e a discriminação, além de buscar melhorias nas condições de vida das mulheres.
Aprovação do calendário de reuniões do CNDM para o ano de 2023
Foi aprovado o calendário de reuniões do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher para o ano de 2023. Essas reuniões desempenham um papel essencial para a coordenação das ações do conselho e para o monitoramento e avaliação das políticas públicas voltadas para as mulheres.
Aprovação de moção de apoio às Ministras e Deputadas Federais que sofrem ataques de parlamentares
Uma importante moção de apoio foi aprovada durante a reunião, manifestando solidariedade às Ministras e Deputadas Federais que são alvo de ataques por parte de parlamentares. Essa ação reforça o compromisso do CDNM em defender e proteger as mulheres em posições de liderança, bem como combater a violência política de gênero.
As deliberações tomadas durante a reunião do CDNM evidenciam o comprometimento das conselheiras com a luta pelos direitos das mulheres e a busca pela igualdade de gênero. Essas ações fortalecem a voz das mulheres na sociedade, promovem o empoderamento feminino e reafirmam a importância da implementação de políticas públicas efetivas para alcançar uma sociedade mais justa e equitativa para todos.
Informações: Agência Brasil.