A Secretaria de Comunicação e Imprensa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Rio de Janeiro (CTB-RJ), liderada pela comerciária Ana Paula Brito (vice-presidenta do Sindicato dos Comerciários), iniciou nesta quarta-feira (28), Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, uma campanha interna para fomentar a reflexão sobre práticas homofóbicas do cotidiano.
A equipe de comunicação da Central classista, elaborou um questionário virtual, para ser respondido de forma anônima e que estimula a autorreflexão e autoavaliação dos dirigentes sobre suas práticas e sobre como o movimento sindical precisa evoluir para ser, efetivamente, acolhedor para a população LGBTQIA+. “É um primeiro movimento de uma luta que será cotidiana. O convencimento de que homofobia é crime e que devemos tratar todos com respeito já existe no campo ideológico, agora temos que mudar algumas práticas. Tenho certeza de que será um profundo divisor de águas para a central”, disse Ana Paula.
A Dirigente também fez questão de frisar que o anonimato dos dirigentes está garantido. “O questionário tem duas funções e nenhuma delas é reprimir ninguém. Primeiro, ele servirá para mapearmos a forma de pensar dos dirigentes sobre os temas ligados à diversidade para que possamos incluir essa pauta nos cursos e espaços de formação, ao mesmo tempo e não menos importante, queremos estimular a autorreflexão e a autocrítica de cada um, e para isso, fizemos de uma maneira que o anonimato é garantido, ninguém saberá quem respondeu o que”, frisou Ana.
O formulário ficará disponível online pelo link https://forms.gle/jQRAtvhoovHYXZdK7 até o Encontro de Comunicação da entidade, quando deve ter seus resultados apresentados. O público-alvo são os diretores da CTB e dirigentes de Sindicatos, mas a pesquisa é livre e até não-cetebistas poderão responder e fazer o processo de autorreflexão. A mata, no entanto, é 10 pessoas por direção de sindicato, ao menos, respondendo à reflexão dirigida. “Vamos estimular ao máximo para uma participação massiva, queremos pelo menos 10 dirigentes por sindicato ou núcleo respondendo o formulário além, é claro, da totalidade da direção” finaliza a vice-presidente.