A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) apoia a greve dos trabalhadores metroviários de São Paulo, que paralisaram as atividades desde a 0h desta quinta-feira (23), contra a falta de respostas do governo do Estado às suas demandas e execução de direitos adquiridos.
A categoria requer a abertura de concursos públicos para contratação emergencial de funcionários, já que algumas estações atuam com apenas dois ou até mesmo um profissional. Além disso, pede o fim das terceirizações e o restabelecimento do adicional de periculosidade em alguns cargos. Também exige o pagamento de abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
“São direitos adquiridos via acordo coletivo. Independentemente disso, os metroviários conquistaram uma grande vitória, que era a liberação das catracas. Com a catraca liberada, os trabalhadores voltariam aos seus postos, sem afetar a população, e obrigariam o Metrô a negociar, mas o governo Tarcísio quebrou o acordo e quer prejudicar a população”, sentenciou o secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, Anderson Guahy.
O dirigente ressaltou ainda que várias audiências foram realizadas antes da assembleia desta quarta (22), sem que houvesse nenhuma resposta do governo Tarcísio de Freitas às demandas da classe.
“O governador Tarcísio de Freitas, que se preocupa muito com dinheiro e não com a população, não indicou ainda nem um presidente para a Companhia Metrô e não aponta nenhuma perspectiva de contratação de funcionários para atender à população”, criticou Guahy.
Desde o pedido de demissão de Silvani Pereira, em 3 de janeiro, a Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo segue com o ex-diretor-financeiro Paulo Menezes Figueiredo como presidente interino.