Reunião Ampliada debate violência e exploração sexual de crianças e adolescentes

Foto: divulgação.

No dia 24 de abril, foi realizada uma reunião ampliada por vídeochamada, reunindo representantes de diversas entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, com foco especial na proteção de crianças e adolescentes.

A reunião foi coordenada por Maria das Neves, da União Brasileira de Mulheres (UBM) e do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), e teve como pauta central a criação de dois Grupos de Trabalho (GTs) no âmbito do CNDH.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) foi representada por Izane Mathos, que participou ativamente das discussões.

Os GTs terão como missão enfrentar graves violações de direitos humanos:

  • GT “Criança não é mãe”, com foco na prevenção da exploração sexual de meninas e na maternidade precoce imposta por violência;

  • GT “Constelação familiar”, voltado à análise do uso da constelação familiar como instrumento de mediação no Judiciário e como terapia complementar.

Durante a reunião, foi reforçado que os GTs serão espaços abertos para que entidades da sociedade civil apresentem pautas, denúncias de violações de direitos, propostas e encaminhamentos relacionados aos temas centrais.

O encontro contou ainda com duas palestras temáticas:

  • A primeira, sobre o tema constelação familiar, foi ministrada pelo professor Beto Helenger, que abordou os fundamentos da prática e sua aplicação no Judiciário.

  • A segunda palestra teve como tema “Criança não é mãe”, apresentada pela psicóloga Marina, vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), que destacou os impactos psicológicos da gravidez precoce e da violência sexual contra meninas.

Como encaminhamento, foi definida a pauta da próxima reunião, que incluirá:

  • Planejamento das ações dos GTs

  • Assédio sexual no ambiente de trabalho

A iniciativa reforça o compromisso das entidades participantes com o enfrentamento das múltiplas formas de violência que atingem meninas e adolescentes em todo o país, e com o debate qualificado sobre métodos utilizados no sistema de Justiça.

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