Segundo o estudo Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário, realizado pelo movimento sindical, 76,5% dos bancários enfrentaram pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho em 2023.
A saúde mental virou um dos grandes desafios da sociedade moderna — e entre os bancários, a situação é ainda mais alarmante. A pressão constante por metas, a sobrecarga de trabalho, o assédio moral e sexual, além de práticas desumanas como ameaças de demissão e retaliações, deixam marcas profundas nos trabalhadores.
Segundo o estudo Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário, realizado pelo movimento sindical, 76,5% dos bancários enfrentaram pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho em 2023.
Os dados são chocantes: 40,2% estavam em acompanhamento psiquiátrico, e desse grupo, 91,5% faziam uso de medicamentos controlados. Para mais da metade dos entrevistados (54,5%), o próprio ambiente de trabalho foi apontado como o principal motivo para buscar ajuda médica.
Além dos transtornos mentais como estresse e ansiedade, também são comuns as lesões por esforço repetitivo (LER/DORT) e os problemas posturais — reflexo de uma rotina exaustiva e sem apoio adequado.
Diante desse cenário, o movimento sindical tem sido uma voz ativa em defesa da saúde dos trabalhadores. A luta é por melhores condições de trabalho, ambientes mais saudáveis e uma gestão que valorize as pessoas tanto quanto os lucros. Afinal, saúde não é custo — é investimento.
Informações: Sindicato dos Bancários Bahia.