A data foi criada em 1931 por iniciativa da Associação Brasileira de Imprensa em homenagem a Líbero Badaró, forte crítico de Dom Pedro I que tinha, em seu periódico denominado Observatório Constitucional, um instrumento de denúncias ao regime imperial.
Assim como Badaró foi morto por denunciar injustiças e atrocidades de regime totalitário, em 2024 foram mortos 129 profissionais, na cobertura do genocídio na Faixa da Gaza, segundo a Federação Internacional de Jornalistas, número que nos leva a refletir que a profissão de jornalista tem papel social de profunda relevância para sociedade.
Para além dos fronts de guerra, as batalhas diárias passam por diversas crises relacionadas ao desmantelo do exercício do jornalismo, sejam elas relacionadas ao combate às fake news, a precarização do trabalho, aos baixos salários, a pejotização, a perseguição contra aqueles que atuam nas redes sociais, nas ruas e, especialmente, na cobertura das pautas de segurança pública e de política.
Portanto, a CTB parabeniza cada profissional, que dedica sua força de trabalho para defender a verdade e a democracia neste país.