Dia Mundial da Saúde: Conheça seis países que reconhecem a força e papel do SUS

O Dia Mundial da Saúde, criado em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reforça a importância do acesso universal à saúde como direito fundamental. Ao longo dos seus 50 anos de história, o Sintaema tem estado na linha de frente da luta pela saúde pública e pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais importantes sistemas de saúde do mundo.

O SUS atende mais de 150 milhões de brasileiros e realiza cerca de 4 bilhões de procedimentos por ano, incluindo atendimentos ambulatoriais, internações, cirurgias e vacinação em massa. Durante a pandemia de COVID-19, a eficiência do SUS salvou milhões de vidas, enquanto a política negacionista do governo Bolsonaro ampliou a tragédia sanitária. Seu modelo de saúde universal foi reconhecido internacionalmente, servindo como exemplo para países que buscam sistemas de saúde mais inclusivos e eficientes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o SUS como um dos maiores e mais complexos sistemas públicos de saúde do mundo. O modelo de vacinação gratuita e de atenção primária serviu de referência para diversos países em desenvolvimento que buscam ampliar o acesso à saúde.

Vários países e instituições internacionais já reconheceram a potência e a importância do SUS, especialmente por sua capacidade de oferecer atendimento universal e gratuito a milhões de pessoas. Veja alguns exemplos:

1. Reino Unido: O National Health Service (NHS), sistema público de saúde britânico, destacou a eficiência do SUS na vacinação em massa e no atendimento emergencial durante a pandemia. Especialistas britânicos ressaltaram a importância da estrutura descentralizada do SUS, que permitiu uma resposta rápida em todo o território nacional.
2. Estados Unidos: Apesar de ter um sistema de saúde majoritariamente privado, os EUA estudam aspectos do SUS como referência para um modelo mais inclusivo. A revista científica The Lancet já publicou artigos elogiando a abrangência e o impacto do SUS na redução da mortalidade infantil e na ampliação do acesso à saúde básica no Brasil.
3. França: O governo francês, que possui um dos sistemas de saúde mais bem avaliados do mundo, elogiou a capacidade do SUS de integrar serviços de atenção primária com ações de vigilância sanitária. Durante a pandemia, pesquisadores franceses destacaram a força do SUS na distribuição equitativa de vacinas e no atendimento gratuito à população.
4. Canadá: O Canadá, que possui um sistema público de saúde baseado no princípio da universalidade, reconheceu a importância do SUS na promoção da equidade no acesso à saúde no Brasil. Estudos canadenses ressaltam o impacto positivo das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do programa Estratégia Saúde da Família.
5. Cuba: Cuba, que possui um dos sistemas de saúde mais avançados da América Latina, já demonstrou interesse em parcerias com o Brasil na área da saúde pública, reconhecendo o papel estratégico do SUS na promoção da saúde e no combate a epidemias. O programa Mais Médicos, que trouxe profissionais cubanos para atuar no Brasil, reforçou essa colaboração.
6. Colômbia: Em novembro de 2024, uma delegação colombiana realizou uma visita técnica ao Brasil para conhecer as práticas bem-sucedidas da atenção primária do SUS. Essa cooperação técnica, assinada pela OPAS/OMS, demonstra o interesse colombiano em adaptar estratégias brasileiras para fortalecer seu próprio sistema de saúde.

Esses reconhecimentos mostram que, apesar dos desafios, o SUS é um patrimônio do povo brasileiro e um modelo de sistema público de saúde que muitos países estudam e admiram. Por isso, sua defesa e fortalecimento são essenciais!

Defender o SUS é lutar contra o subfinanciamento e contra qualquer tentativa de desmonte. O teto de gastos não pode limitar investimentos na saúde, pois nenhum país soberano e desenvolvido negligencia seu sistema de saúde pública. O SUS precisa de mais recursos, mais profissionais e mais valorização para continuar garantindo atendimento de qualidade à população.

Para o Sintaema, que representa os trabalhadores da água, do esgoto e do meio ambiente, lutar pelo SUS é lutar também por saneamento básico e por um ambiente saudável. Afinal, água tratada, esgoto coletado e políticas ambientais são fundamentais para a promoção da saúde pública.

Neste 7 de Abril, reafirmamos nosso compromisso com a defesa do SUS e homenageamos todos os trabalhadores da saúde e do saneamento, que diariamente garantem a vida e o bem-estar da população.

Com informações do Ministério da Saúde e das agências.

 

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