Professores e professoras da rede municipal de ensino de Feira de Santana estão em luta contra o descaso da Prefeitura Municipal com as reivindicações da categoria. Por conta disso, a APLB Feira e a professora Marlede Oliveira estão sendo atacadas e perseguidas pelo Executivo. A CTB Bahia se soma à APLB-Sindicato e ás entidades em solidariedade a nossa dirigente.
“Marlede tem uma trajetória de lutas no município, em defesa da educação, da sua categoria, dos estudantes e de Feira. Não aceitamos esse tipo de comportamento que tenta intimidar o movimento sindical e suas lideranças, que apenas lutam para melhorar os salários e as condições de trabalho de quem representam. Estamos ao lado da APLB e da nossa dirigente”, destaca Rosa de Souza, presidenta da Central no estado.
Durante entrevista ao programa Altos Papos, da rádio Princesa FM, Marlede explicou os motivos da paralisação. “Fazemos lutas, mas somos de dialogar e a Secretaria de Educação sabe disso. A APLB sempre está aberta à negociação. O que não pode é sempre nos dizer que as reivindicações não foram debatidas com as secretarias da Fazenda e da Administração, e que o prefeito não sinalizou. Entregamos a pauta há muito tempo. Cabe ao prefeito Zé Ronaldo chamar as secretarias e tratar das reivindicações para dar uma posição”, afirmou.
NOVA PARALISAÇÃO
O sindicato marcou o Dia Municipal de Luta pela Valorização da Educação com caminhada e ato em frente à Secretaria Municipal de Educação, com a presença dos dirigentes da APLB-Sindicato, Rui Oliveira (coordenador geral), Marilene Betros e Jhay Lopes. O 31 de março marca a ocupação da Prefeitura, havia 3 anos, quando a categoria foi agredida violentamente pelo Governo Municipal, apenas por buscar uma resposta a sua pauta de reivindicações.
Nesta quarta-feira (02), a APLB Feira mobiliza a categoria para uma nova paralisação, com assembleia na Secretaria de Educação. O ato começará às 9h, para cobrar uma resposta concreta da pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Com informações: APLB.