Às vésperas do acordo coletivo com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Miguel, denuncia uma nova onda de conflitos internos. Segundo ele, um grupo conhecido como “o grupo dos cinco” está lutando contra sua presidência e os direitos dos trabalhadores.
Edimar Miguel afirma que esse grupo tenta removê-lo da presidência para importar propostas que prejudicassem a categoria. Ele cita como exemplo uma reunião anterior com a CSN, na qual nem ele, nem outro líder sindical pôde participar. Além disso, acusa o grupo de fazer promessas falsas sobre benefícios aos trabalhadores.
A luta não é vista apenas como pessoal contra Edimar Miguel; ela é percebida como uma ameaça aos direitos e interesses da classe trabalhadora. O presidente enfatiza a importância de fortalecer o sindicato através da participação ativa dos trabalhadores para garantir melhores condições de vida e trabalho.
Edimar Miguel convida todos os trabalhadores que compartilham essa visão para se unirem ao movimento para combater as injustiças e proteger os interesses da categoria. Ele destaca que o sindicato precisa ser fortalecido pela participação coletiva para evitar novos prejuízos aos trabalhadores.
Acordo coletivo CSN 2024/2025
Recentemente, um acordo coletivo entre metalúrgicos da CSN foi aprovado por 72% dos votantes . O acordo inclui benefícios como abono equivalente a 1,75 atrasos e volta do Programa de Participação nos Lucros (PPR) em 2025 . No entanto, os conflitos internos no sindicato podem complicar futuras negociações ou implementações desses acordos.
Conclusão: O cenário atual revela muito sério dentro do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense enquanto se aproximam decisões importantes sobre acordos coletivos com grandes empresas siderúrgicas. A luta pelo poder interno pode ter implicações profundas nos resultados desses acordos e na qualidade das condições laborais oferecidas aos trabalhadores envolvidos.
