Os acadêmicos de Direito em Stricto Sensu, Dr. Rafael Martins Santos, Advogado representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) junto ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), em coautoria com a Dra. Larissa Luiza Braga e Silva, Advogada especialista em Direito do Trabalho e das Causas Sindicais, elaboraram artigo científico publicado na seção “Canais do Evento” da XXXI° Edição do Congresso Nacioal do CONPEDI (Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito) a respeito do tema ESG.
Em síntese, o artigo intitulado “ESG NAS EMPRESAS: MUDANÇA DE VALORES OU APENAS “UMA MAQUIAGEM VERDE”? UMA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO E OS OBSTÁCULOS DO ESG NO MUNDO E NO BRASIL” propõe uma importante reflexão a respeito do posicionamento de grandes empresas em relação ao tema sustentabilidade.
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance), traduzida ao português, significa meio ambiente, social (pessoas) e governança, sendo aplicado dentro de uma empresa como uma forma de adotar ideias e estratégias centradas no meio ambiente e social com um propósito além do lucro. Empresas adeptas ao ESG tendem a valorizar o ambiente de trabalho formado por seus colaboradores e é comprometida com diretrizes sustentáveis, éticas e pautadas na diversidade.
Para tanto, ao desenvolver o artigo, notou-se que as empresas, quando não adotam postura em prol da sustentabilidade, usam o termo ESG para como uma maquiagem de sua imagem para atrair incentivos comerciais. E assim, o greenwashing ocorre. O termo surge como ferramenta de uma falsa promoção e utilização dos fatores que compõem o ESG com o intuito de induzir o consumidor a uma falsa ideia de que a empresa é adepta às pautas ambientais.
O Relatório de Brundtland (Our Common Future – Nosso futuro comum) foi elaborado na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado pela ONU e influencia, até mesmo hoje, os preceitos do ESG. No referido relatório foi citada a célebre frase na qual explana sobre o desenvolvimento, devendo este atender as necessidades do presente, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
E assim, o Pacto Global da ONU, intitulada de Who Cares Wins, em livre tradução “Quem se importa vence”, trouxe uma provocação direcionada aos presidentes de grandes corporações sobre a necessidade de trazer os três pilares contidos no ESG ao mundo dos negócios como um indicador positivo de valor.
O novo despertar da sustentabilidade, deverá definir objetivos e preocupações dos líderes empresariais e de toda a comunidade envolvida. Afinal, “a jornada ESG é global e a cooperação é primordial, para assegurar a perenidade do planeta que apresenta risco iminente” (Nascimento, 2022).
Portanto, os passos para um futuro saudável para o planeta dependem de uma intervenção principalmente pelas empresas dominantes no mercado.
Para ter acesso à íntegra do artigo, clique no link a seguir: <http://site.conpedi.org.br/publicacoes/l23282p8/eoh5rbio/33ej6u0G475lq8FF.pdf>”