O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais abraçou a campanha pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe o fim da jornada 6×1. O sindicato reivindica o fim dos sábados letivos, prática que tem sido cada vez mais comum entre as escolas particulares.
No início da semana, o Sinpro Minas levou a campanha “Sábado letivo, não!” para as ruas com faixas na frente de diversos estabelecimentos de ensino em Belo Horizonte. Estão previstas, para os próximos dias, a distribuição de um informativo sobre a reivindicação e a publicação de uma série de vídeos sobre o tema nas redes sociais.
De acordo com a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, é possível ter os 200 dias letivos, conforme exige a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), sem aulas aos sábados. A alteração significaria mais tempo para descanso, qualidade de vida e saúde física e mental. “Essa será uma das nossas principais demandas na campanha reivindicatória. Os professores e professoras estão exaustos e exigem mais tempo livre, para estar com a família e para se dedicarem a outros afazeres. O descanso também é um direito. Chega de exploração! Sábado letivo não!”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.
A PEC, de autoria da deputada federal Érika Hilton (Psol), recebeu o número suficiente de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados, e será analisada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Além de acabar com a escala 6×1, o projeto pretende migrar para um modelo em que o trabalhador teria três dias de folga, incluindo o fim de semana, com a manutenção do salario.