Após a “chiadeira” do mercado com o anúncio de várias medidas para equilibrar as contas públicas, o governo Lula celebra outro bom resultado da economia, na manhã desta sexta (29). Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil (agosto a outubro deste ano) foi de 6,2%, a menor desde que foi iniciada a série histórica deste estudo, em janeiro/março de 2012.
Também caiu a 6,8 milhões a quantidade de pessoas que estão declaradamente em busca de emprego, o menor número de trabalhadores desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. A menor desocupação de trabalhadores já verificada pelo IBGE foi consequência de diversos recordes no número de pessoas ocupadas no país. São 103,6 milhões de trabalhadores (recorde), sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado (outro recorde), dos quais 39 milhões tinham carteira assinada (mais um recorde) e 14,4 milhões eram empregados sem carteira (também recorde).
A pesquisa mostra ainda que o número de empregados no setor público (12,8 milhões) também foi recorde. Com isso, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando (nível de ocupação) chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 58,7%.
EMPREGOS POR SETOR E RENDA
De acordo com o IBGE, três dos dez setores de atividade pesquisados pela PNAD Contínua puxaram a geração de empregos frente ao trimestre maio-junho-julho. Na Indústria, cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas); na Construção foi 2,4% (mais 183 mil pessoas) e em Outros serviços, subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). São mais 751 mil trabalhadores no trimestre encerrado em outubro.
Em relação ao rendimento real habitual de todos os trabalhos, o valor chegou a R$ 3.255,00, uma alta de 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) chegou a R$ 332,6 bilhões, crescendo 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
com informações do IBGE