ASSUFBA debate com Alice Portugal pautas dos servidores no Congresso Nacional

Para atualizar sobre o andamento de votações de matérias que impactam a vida dos servidores públicos federais, a direção da ASSUFBA se reuniu, nesta quinta-feira (21), com a deputada federal Alice Portugal (PCdoB). A reunião atualizou os dirigentes sobre várias PECs (Projetos de Emendas Constitucionais) que tramitam na Câmara de no Senado.

“É sempre bom essas conversas com a deputada Alice Portugal para orientar nossas ações. Está claro que precisamos melhorar a organização nos locais de trabalho e disputar opiniões junto à sociedade e em nossas categorias. Isso porque mudou o perfil dos servidores, que estão mais jovens e influenciados pelo individualismo. Também será importante a unidade dos sindicatos do serviço público”, pontuou Renato Jorge, coordenador-geral da ASSUFBA.

Alice destacou que conseguiu passar pontos importantes na mudança da lei sobre as emendas parlamentares, garantindo que não houvessem cortes nas áreas sociais. “Conseguimos derrotar parcialmente algumas PECs que prejudicam os servidores federais e garantimos outras que são positivas, especialmente as que tratam dos aposentados”, frisou.

Sobre a decisão do STF, de permitir a contração de pessoas pela CLT para atuar no Estado, a parlamentar informou que uma comissão de deputados conversou com o governo. “A União deve entrar com um recurso para tentar derrubar a medida. Diante desse cenário, é importante ajustar a sintonia entre os mandatos, os sindicatos e os movimentos sociais. Assim, poderemos enfrentar melhor essa ‘sanha neoliberal’ contra os servidores e o serviço público”, defendeu.

DEBATE

Várias pessoas fizeram intervenção sobre a exposição da deputada. “Temos que melhorar o trabalho nas redes sociais para ajudar nesse debate com as categorias e a sociedade. É preciso profissionalizar o setor com pessoas que estão atuando nessa área”, destacou Lucimara Cruz, dirigente da ASSUFBA e da CTB.

Presente no debate, a presidenta do Sindsaúde Bahia e secretária de Imprensa da CTB Bahia, Ivanilda Brito, ressaltou que os dirigentes têm dificuldades de atuar nas próprias redes sociais das entidades. “Isso também dificulta nossa ação. Outro problema é que os sindicatos entram com ações judiciais para os governos pagarem pendências com as categorias e elas vão para os precatórios, prolongando o problema. E as terceirizações no serviço público, que complicam a organização da luta. Será essencial retomarmos a mobilização, agora sintonizando melhor as esferas federal, estadual e municipal”, afirmou.

Informações: CTB.

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