O Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) anunciou a realização da 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, agendada para os dias 16 a 19 de setembro de 2025, em Brasília-DF. A decisão foi tomada durante a 78ª reunião ordinária do CNDM, realizada nos últimos dias 29,30,31, em Brasília!.
Embora o tema central da conferência ainda não tenha sido definido, a expectativa é que o evento reúna mulheres de diversas origens e regiões do Brasil. O objetivo principal é promover a inclusão de todos os debates sobre políticas públicas, garantir a efetivação das medidas já existentes e avançar na construção de novas políticas que atendam às demandas das mulheres.
Celina Arêas, Secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), enfatizou a importância da mobilização para a conferência, destacando: “Nós discutimos quando e como faremos a nossa quinta Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Nós já vamos começar a mobilização, o debate sobre como será feita essa mobilização, qual o tema principal, como podemos conquistar uma sociedade onde as mulheres são mais incluidas”.
Além disso, Celina menciona a participação da articuladora nacional de mulheres negras, Joaneira Sodré Miranda, que anunciou a realização da marcha das mulheres negras no dia 25 de novembro de 2025, um evento que promete fortalecer ainda mais a presença e a voz das mulheres nesse processo.
A 5ª Conferência é vista como uma oportunidade crucial para avançar nas discussões sobre direitos e políticas que impactam a vida das mulheres em todo o Brasil. A expectativa é que, a partir das experiências e lutas locais, novas propostas sejam elaboradas, refletindo a diversidade e as necessidades de todas as mulheres do país. Esse espaço de diálogo e construção coletiva busca fortalecer a autonomia das mulheres e garantir que suas vozes sejam ouvidas nas esferas de decisão.
A conferência propõe não apenas traçar estratégias para a implementação de políticas públicas, mas também promover o empoderamento feminino, a solidariedade entre diferentes grupos de mulheres e a mobilização social em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. Assim, o evento se configura como um marco na luta pelos direitos das mulheres, fomentando um ambiente onde todas possam contribuir para a transformação social e a defesa da vida das mulheres.