Não há desculpas nem há que ter paciência com o caos provocado pelo governo Nunes em São Paulo

Leia abaixo a nota dos Conselheiros Municipais de Política Urbana sobre a falta de energia na capital paulista

Os Conselheiros Municipais de Política Urbana, todos representantes da sociedade civil não empresarial, no exercício da sua competência constitucional de controle social do planejamento urbano da cidade de São Paulo, vêm a público manifestar REPÚDIO à manifestação do Prefeito Ricardo Nunes pedindo “paciência” à população para a falta de energia elétrica, ainda sem previsão de retorno, que afeta milhares de pessoas, e atribuindo esse desastre urbano ao temporal da noite dessa sexta-feira, 11/10, categorizado por ele como evento extremo.

O desplanejamento urbano que produziu número recorde de demolições, novas construções sem planejamento adequado, forte desmatamento e impermeabilização da cidade de São Paulo, tudo desconsiderando o meio ambiente, o bem estar das pessoas e o interesse público, tudo isto é obra desta gestão, inaugurada pelo Prefeito Bruno Covas e agravada pelo Prefeito Ricardo Nunes.

Tamanho descaso com a cidade e seus cidadãos e submissão à ganância de uns poucos, na contramão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da Agenda 2030, é que acirram os eventos extremos.

Soma-se a isto a desídia da Enel que, com argumentos financeiros e falta de espírito público, une-se ao Prefeito para atribuir às mudanças climáticas culpa que também é sua.

É importante dar conhecimento à população que os Conselheiros Municipais representantes da sociedade civil não empresarial têm buscado, de todas as maneiras, a defesa do interesse público no planejamento urbano, como comprovam vídeos das reuniões do Conselho e diversos documentos protocolados, mas são totalmente desconsiderados.

As recentes revisões do Plano Diretor e da Lei do Zoneamento da cidade sequer foram submetidas ao Conselho, como a lei exige. São obra da Prefeitura em trabalho conjunto com vereadores, resultando em notórios privilégios particulares.

Não há desculpa e não há que se ter paciência.

A cidade precisa de lealdade e comprometimento com o interesse público.

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