Mais uma desafinada feia no mundo sertanejo. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) incluiu o cantor Leonardo na “lista suja” do trabalho escravo. Segundo o MTE, a entrada do artista se deu após uma fiscalização em novembro do ano passado, realizada na Fazenda Talismã, em Jussara, na região noroeste de Goiás.
Outros 176 nomes de empregadores foram incluídos, por terem submetido pessoas a condições análogas à escravidão. Na atualização da lista houve a exclusão de 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro.
Segundo o relatório, na fazenda de Emival Eterno da Costa (Leonardo) pernoitavam 6 pessoas em uma casa abandonada, sem água potável e sem banheiro. As camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. O lugar estava tomado por insetos e morcegos, além de exalar um “odor forte e fétido”. A assessoria do músico informou que a situação aconteceu em uma “área arrendada de sua propriedade”.
Um levantamento do Ministério revela que, entre as atividades econômicas com maior número de inclusões, apareceram a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.
com informações de O Globo