Por: Nivaldo Santana.
De todas as eleições, a que chama mais atenção é a da cidade de São Paulo. A capital paulista tem o maior eleitorado do país, 9,3 milhões de eleitores, e cerca de 10% do PIB nacional. Com isso, o debate eleitoral na cidade geralmente é nacionalizado
Para as eleições municipais do próximo domingo, o TSE informa que exatos 156.912.680 eleitores estarão aptos para votar. Desse universo, 431 mil serão candidatos à vereança e 15.573 disputarão as prefeituras.
Houve um discreto crescimento em termos percentuais de candidaturas de mulheres (34,31%) e de negros (51,62%). A legislação atual obriga os partidos a destinar 30% dos recursos dos fundos eleitoral e partidário para essas candidaturas.
Graças ao sistema de votação eletrônica, no próprio domingo das eleições o Brasil conhecerá os novos 58 mil vereadores e vereadoras e os 5.569 prefeitos e prefeitas – lembrando que em 103 municípios pode haver segundo turno.
De todas as eleições, a que chama mais atenção é a da cidade de São Paulo. A capital paulista tem o maior eleitorado do país, 9,3 milhões de eleitores, e cerca de 10% do PIB nacional. Com isso, o debate eleitoral na cidade geralmente é nacionalizado.
A disputa em São Paulo está acirrada. O candidato Guilherme Boulos, com apoio do presidente Lula, está bem posicionado para disputar o segundo turno com Pablo Marçal ou Ricardo Nunes.
Os comandos dessas principais campanhas aguardam com ansiedade dois fatos relevantes: o debate na TV Globo e a divulgação das últimas pesquisas, em particular a feita pelo Datafolha, que, para o bem ou para o mal, é a que tem maior credibilidade.
Nos últimos dias de campanha, tudo pode acontecer. Previsões eleitorais, em geral, mais parecem a expressão idiomática inglesa – “wishful thinking” – pensando com os próprios desejos, do que análise concreta da realidade concreta.
Descontada a carga de subjetividade, é razoável supor que a polarização política que ainda vigora no país deve se expressar nas eleições paulistanas e os candidatos Guilherme Boulos e um do campo bolsonarista devam disputar o segundo turno.
A campanha de Boulos tem base de apoio consistente. Recebe amplo apoio nos movimentos sociais organizados, nos setores progressistas da cidade e em largas parcelas dos paulistanos que lutam por uma cidade mais humana e democrática.
Por essas razões, como morador e eleitor na cidade de São Paulo, acredito que a mudança de verdade para São Paulo é expressa pela candidatura de Boulos prefeito e Marta vice-prefeita, a união da coragem com a experiência.
Para vereador, voto prof. Cláudio Fonseca – PCdoB (65123). Cláudio é presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação de SP, tem experiência acumulada como vereador e sua plataforma se apoia em dois pilares fundamentais: educação e trabalho.
Vamos à luta para fortalecer o campo democrático e progressista do país e derrotar o conservadorismo nas eleições!
