O conflito em curso no Oriente Médio escalou novas e perigosas alturas com as explosões de “pages-bombas” e walkie-talkies no Líbano, que resultaram na morte de pelo menos 26 pessoas, incluindo crianças, e milhares feridas.
O fato configura claramente um atentado terrorista, que foi previamente planejado pelo governo israelense, presidido pelo neonazista Benjamim Netanyahu, e executado pelo seu serviço de inteligência (Mossad).
O crime despertou a indignação mundial e provocou a convocação de mais uma reunião do desacreditado Conselho de Segurança da ONU, um órgão a cada dia mais irrelevante, cujas resoluções, quando permitidas pelos EUA, são solene e impunemente ignoradas pelo Estado sionista.
O conflito no Oriente Médio, antes centrado no genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza, ganha agora novos contornos e pode evoluir para uma guerra bem mais ampla no Oriente Médio, envolvendo Líbano, Irã e outros países, acirrando as contradições geopolíticas e exacerbando tensões globais que podem desembocar numa guerra nuclear.
É preciso destacar a responsabilidade dos Estados Unidos, e em particular do presidente Joe Biden e sua vice Kamala Harris com o genocídio em gaza, o terrorismo contra libaneses e os crimes perpetrados pelo governo neonazista de Israel.
Esses acontecimentos sugerem a necessidade de intensificar a luta pela paz mundial, fim do genocídio na Faixa de Gaza, negociação imediata da paz entre Rússia e Ucrânia e instituição de uma nova ordem mundial, sem hegemonismos, fundada no efetivo multilateralismo, respeito ao direito à autodeterminação das nações e solução pacífica dos conflitos internacionais.
Foto: Telegram/Reprodução – fachada de prédio em Beirute pega fogo após explosões de walkie-talkies, em 18 de setembro de 2024