Três anos sem Wagner Gomes

10 de agosto de 2021 foi um dia de muita tristeza e luto para a CTB e o conjunto do movimento sindical brasileiro, abalado pela notícia da morte do metroviário Wagner Gomes, aos 64 anos.

Ele foi um dos fundadores da CTB, central que presidiu por dois mandatos e da qual era secretário geral quando faleceu.

Sua trajetória no movimento trabalhista foi marcada pela defesa do sindicalismo classista e da classe trabalhadora brasileira, contra a exploração capitalista e por um futuro socialista.   

Wagner Gomes ingressou no movimento sindical como metroviário, em São Paulo.

Presidiu o Sindicato dos Metroviários, do qual também foi um dos fundadores, entre 1989 a 1995, período marcado por relevantes conquistas da categoria, e de 2009 a 2011.

Compôs a executiva nacional da CUT por várias gestões e dirigiu a Corrente Sindical Classista.

Foi o primeiro presidente da CTB, eleito no congresso de fundação da central classista, realizado em dezembro de 2007 na cidade de Belo Horizonte (MG).

Defensor intransigente dos direitos e interesses da classe trabalhadora, Wagner Gomes batalhou incansavelmente pela unidade do movimento sindical, sendo uma pessoa muito querida e respeitada não apenas no interior da CTB, mas no conjunto do movimento sindical brasileiro.

É uma liderança que faz muita falta e que nos deixou, ao lado de uma imensa saudade, um legado exemplar de luta classista, coerência, honestidade e firmeza. 

Três anos após sua morte, a CTB reitera sua homenagem a Wagner Gomes, que ocupa e ocupará sempre um espaço privilegiado na memória coletiva da classe trabalhadora brasileira.

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

 

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