Paralímpiadas de Paris: Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça garantem ouro para o Brasil

Brasil conquista mais dois ouros no atletismo com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça | Foto: Douglas Magno/CPB @douglasmagno.

Nesta sexta-feira (30), o Brasil brilhou mais uma vez nos Jogos Paralímpicos com dois atletas fazendo história. Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão paralímpico ao vencer a prova dos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) com um tempo impressionante de 10s68. Esta é a sexta medalha paralímpica de Petrúcio, a terceira de ouro, consolidando ainda mais seu status como um dos grandes nomes do paratletismo mundial.

Petrúcio Ferreira conquista tricampeonato paralímpico nos 100m

Petrúcio Ferreira  já havia conquistado o ouro nos 100m em Tóquio e no Rio de Janeiro, e agora adiciona mais uma medalha de ouro à sua coleção.

Em uma declaração ao SporTV, Petrúcio falou com orgulho sobre suas origens e sua trajetória: “Sou muito orgulhoso das minhas origens, das minhas raízes. Acho que tudo isso que vivi e passei na minha infância, minha família batalhando muito, serviu como moldura, um combustível, para o Petrúcio não desacreditar dos seus sonhos.”

Ele também ressaltou a importância de sua cidade natal, São José do Brejo do Cruz, e de simbolizar o Nordeste: “O chapéu que carrego comigo é uma forma de simbolizar o nordeste, que sofre muitos preconceitos, mas, do nordeste, surgem muitos talentos.”

O pódio dos 100m T47 contou com o norte-americano Korban Best, que levou a prata com um tempo de 10s75, e o marroquino Aymane El Haddaoui, também com 10s75, que ficou com o bronze.

Ricardo Mendonça brilha com ouro nos 100m e destaca-se no atletismo paralímpico

Mais cedo, Ricardo Mendonça brilhou ao vencer os 100m na classe T37 (paralisados cerebrais), adicionando mais uma medalha de ouro para o Brasil. Com um tempo de 11s07, Mendonça conquistou sua segunda medalha paralímpica, após o bronze nos 200m em Tóquio.

O pódio dos 100m T37 teve o indonésio Saptoyogo Purnomo, com 11s26, e o russo Andrei Vdovin, competindo sob bandeira neutra, com 11s41.

Ricardo comentou sobre sua performance: “Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita.”

Os triunfos de Petrúcio e Ricardo refletem o talento e a dedicação dos atletas brasileiros, que continuam a fazer história nos Jogos Paralímpicos e a elevar o nome do Brasil no cenário internacional.

 

Com informações: UOL.

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