Nesta quinta-feira (18), a assembleia dos auditores fiscais e auditoras fiscais avaliou como positivos os avanços obtidos nas negociações salariais. Em contrapartida, aprovou a realização de uma campanha de mídia para denunciar a quebra do acordo nas negociações. Nessa campanha, o Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) deverá também valorizar a atuação fiscal da categoria, que possibilitou ao governo estadual negociar melhorias salariais para os servidores estaduais.
O presidente do SINDIFISCO/SE, José Antônio, destaca: “Apesar das conquistas significativas, nessas negociações houve um retrocesso em relação ao que havia sido previamente acordado entre o sindicato e o governo estadual, durante as longas rodadas de negociações salariais deste ano”, disse.
Conquistas das negociações
Na assembleia, os auditores fiscais e auditoras fiscais avaliaram o movimento reivindicatório da categoria, em parte como bem-sucedido, devido a três avanços: o Fisco reconquistou o direito à paridade entre ativos e inativos; reestruturou a tabela salarial e garantiu um pequeno reajuste salarial.
“Com essa reestruturação da tabela, o nível inicial da carreira do Fisco foi valorizado, tornando-a mais atrativa para futuros servidores, além de possibilitar uma diminuição do tempo necessário para alcançar o final da tabela. Com essa valorização do nível inicial, mais de 200 colegas (entre aposentados e pensionistas) terão ganhos entre 13% e 60%”, explica o diretor de Comunicação do SINDIFISCO/SE, Abílio Castanheira.
Quebra de acordo e vigília
Durante o início deste mês, quando o governo estadual notificou sobre a quebra do acordo de cláusulas negociadas, o SINDIFISCO/SE mobilizou a categoria e procurou autoridades como forma de garantir o cumprimento do acordado.
Nos últimos dois dias, os auditores fiscais, auditoras fiscais e pensionistas realizaram vigília na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) durante a votação dos Projetos de Lei (PLs) do Executivo estadual, relativos às questões salariais dos servidores. Em frente à Alese, em uma tenda com faixas reivindicatórias, a categoria protestou e acompanhou a votação no plenário legislativo.
A Alese aprovou por maioria os projetos na forma como foram enviados pelo governo, ou seja, com a alteração da data pactuada pelo SINDIFISCO.
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