Após 108 dias de paralisação, a ASSUFBA reforçou a decisão de encerrar a greve nas universidades federais, em função dos avanços conquistados. A posição da entidade foi respaldada pelos servidores da UFBA, UFRB, UFOB, UFSB e UNILAB, durante a reunião do Comando de Greve Unificado, nesta quarta-feira (26). A categoria aceitou a proposta do governo e a assinatura do Termo de Acordo[1].
Segundo o coordenador-geral da ASSUFBA, Renato Jorge, a greve foi a maior já feita pela categoria. “Tanto pelo tempo quanto pela participação expressiva, o que mostra a força e a capacidade de nossa organização. Mesmo com a assinatura do Termo de Acordo, a luta por outros avanços continua”, enfatizou o também dirigente da CTB Bahia[1].
Membro do Comando Nacional de Greve, Fernando Bandeira falou sobre as atividades do colegiado na última semana, inclusive as visitas feitas pela FASUBRA aos parlamentares em Brasília para pedir apoio[5].
Ainda de acordo com Renato Jorge, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) foi um dos pontos conquistados com a greve. O dirigente lembrou que, nas últimas assembleias da ASSUFBA, ficou definido criar um Grupo de Trabalho (GT) para debater e aprimorar o conceito sobre o RSC, com a participação democrática da categoria[1].
com informações da ASSUFBA