Nesta terça-feira (25), Flauzino Antunes Neto, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Distrito Federal (CTB-DF), participou de uma mesa-redonda crucial na Câmara dos Deputados para discutir os “Impactos da Reforma Tributária na Empregabilidade do País”. O evento reuniu especialistas e representantes sindicais, abordando temas essenciais para o futuro econômico do Brasil.
Flauzino destacou a importância de uma reforma tributária que seja justa e equilibrada. “A carga tributária atual penaliza principalmente a classe média, os trabalhadores e até os desempregados, que são forçados a consumir e acabam pagando mais impostos do que os mais ricos”, disse.
Durante o debate, a CTB e outras centrais sindicais defenderam diversas propostas, incluindo a correção da tabela do imposto de renda, a tributação das grandes fortunas, dos lucros e dividendos de pessoa física, além de medidas como a tributação de remessas de empresas estrangeiras para o exterior e o aumento do IPVA sobre bens de luxo como iates, helicópteros, jet-skis e jatinhos.
Essas medidas, segundo Flauzino, não apenas poderiam aumentar a arrecadação do governo federal, mas também permitiriam investimentos mais robustos não apenas em empregabilidade, mas também no fortalecimento do Produto Interno Bruto (PIB) e no desenvolvimento nacional. Ele ressaltou a necessidade de investimentos em reformas estruturais, na reforma agrária, na industrialização do país, na criação de empregos de qualidade, na manutenção da previdência social, e especialmente em ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento.
“Apesar dos avanços esperados com esta reforma tributária, como o cashback na isenção da cesta básica, é crucial termos um plano organizado de investimento na indústria, sempre com o objetivo da soberania nacional. Um plano nacional de desenvolvimento se faz essencial”, afirmou Flauzino. Ele também defendeu a redução das taxas de juros como parte integrante de uma estratégia econômica mais ampla.
O presidente da CTB-DF encerrou suas declarações reforçando o compromisso com uma reforma tributária que não apenas corrija distorções históricas, mas que também promova um ambiente econômico mais justo.
Um comentário
Bela explanação