Por: Anderson Pereira
Os juros altos inibem o consumo, reduzem a geração de empregos e aumentam a desigualdade social no país. O poder de compra do trabalhador despenca. O crédito fica mais caro. Apenas os donos do capital que vivem de aplicações financeiras lucram.
Grande parte da receita das empresas de educação do setor privado é obtida na bolsa de valores. O lucro bruto do grupo Ânima (Faculdades UNA, UNI-BH e Milton Campos), por exemplo, foi de R$ 637,2 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 10,7% na comparação com o mesmo período de 2022.
Enquanto isso, os trabalhadores da educação, em especial os auxiliares de administração escolar, lutam todos os anos para obter uma remuneração salarial justa e melhores condições de trabalho.
O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG) se junta às Centrais Sindicais, movimentos sociais e outras categorias profissionais contra essa política absurda do Banco Central (BC) em manter a taxa de juros em 10,5% ao ano. O Brasil precisa de menos juros, mais empregos e melhores salários.