Com o auditório da ASSUFBA lotado, servidores e servidoras da UFBA rejeitaram a proposta do governo federal e aprovaram a manutenção da greve da categoria. A assembleia, também, aprovou a contraproposta feita pela FASUBRA que foi apresentada ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) nesta quarta-feira (29).
Após as coordenadoras do Sindicato Nadja Rabello e Adelmária Ione lerem o informe da FASUBRA, o membro da Federação, Fernando Bandeira, o representante do Comando Local de Greve dos Docentes, Henrique Saldanha, e a diretora do Sindsaúde-BA, Alaldice Souza, destacaram que a greve terminará vitoriosa.
Tese que foi reforçada pelo coordenador Geral da ASSUFBA, Renato Jorge, também falou sobre o movimento. “Acredito firmemente que estamos no caminho certo para sairmos vitoriosos das negociações”, afirmou e deu informes sobre os processos jurídicos coletivos movidos pela ASSUFBA Sindicato. O dirigente reafirmou os esforços empenhados pela entidade para fazer valer os direitos dos substituídos nas ações.
A assembleia aprovou os nomes para compor o Comando Nacional de Greve: Jorge Edmundo Prazeres, Marivaldo dos Reis e Fernando Bandeira, além de José Carlos Andrade como suplente.
FASUBRA ENTREGA PROPOSTA
Depois das assembleias realizadas nos estados, a FASUBRA e seu Comando Nacional de Greve (CNG) protocolaram a contraproposta da categoria. Os dirigentes reafirmaram que é insuficiente para a recomposição das perdas salariais e valorização da categoria o reajuste proposto pelo governo na mesa negociação para para a reestruturação e recomposição do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE).
FASUBRA e CNG concordam com os cinco pontos acatados na totalidade pelo governo até a última negociação. E fez a seguinte proposição:
● Aumento escalonado do step constante, partindo de 4,0% até alcançar o percentual de 4,5% em 2026;
● Recomposição salarial, no piso de referência, com os índices de pelo menos 4% em 2024, 9% em 2025 e 9% em 2026;
● As correlações com os pisos dos níveis de classificação passariam a ser calculados da seguinte forma:
a) Piso do Nível de Classificação A, passa a ter uma correlação de 39% em relação ao piso do nível E;
b) Piso do Nível de Classificação B passa a ter uma correlação de 40% em relação ao piso do nível E;
c) Piso do Nível de Classificação C passa a ter uma correlação de 60% em relação ao piso do nível E;
d) Piso do Nível de Classificação D passa a ter uma correlação de 61% em relação ao piso do nível E;
● Incluir a aceleração por capacitação, ferramenta indispensável para a carreira reestruturada;
● Incluir o Reconhecimento de Saberes e Consequências na mesa de negociação e regulamentá-la na CNSC-MEC.
com informações da ASSUFBA e da FASUBR